O Jogo cósmico, o tear e a Serpente Sagrada
AShTarot
Cognatus
A cada dia que se passa, torna-se cada vez mais obvio, o período intenso
de transformação que estamos vivendo. Desde pequeno até o dia de hoje, sou
atraído a determinados tipos de símbolos e sinais, que refletem minha própria
natureza individual. A esses símbolos e sinais, adicionam-se as histórias que
me atraem e que para mim são verdadeiros encantamentos aonde mitos podem ser
vividos plenamente. Quando pequeno era atraído por histórias a respeito do fim
do mundo, OVNIS e viajem no tempo. Hoje continuo atraído por tais histórias e
cada vez mais vejo a teia que interliga todas essas histórias em raios de luz
que criam todo um jogo cósmico ao qual é conhecido nos Vedas como MAYA. Segundo
essa perspectiva, Maya é a ilusão que cobre nossa verdadeira percepção das
coisas, e que também é nossa grande Mãe personificada na forma de Durga,
conhecida também como Maha-Maya (a grande ilusão) e que é a responsável pelo
mundo material. Em uma perspectiva tantrika percebemos que esse jogo cósmico
(lila em sânscrito) é um jogo amoroso entre nosso grande pai (Shiva) e nossa
grande mãe (Durga), que estão divididos a fim de unirem-se.
Esses fios de luz que interligam todas as histórias foram
conscientemente utilizados pelos Maias que aplicaram esse conhecimento no seu
Tzolkin, um calendário que demonstra um padrão conhecido como o "Tear dos
Maias". O Tzolkin é um calendário de 260 dias (chamado de Kins) que surge
a partir da combinação de 13 tons galácticos e 20 selos solares. Com isso
determinados tipos de energia podem ser traçados e trabalhados de forma
consciente. Segundo o Dr. José Arguelles, P.h.D., Antropólogo pesquisador da
cultura maia, trabalhar conscientemente com essas energias através do Tzolkin
irá fazer com que fiquemos conectados aos ciclos da natureza, produzindo assim
sincronicidades. Na visão de Jung, o aumento de sincronicidades é um fator
associado ao encontro com o Self. Essas informações por si só me levaram a
fazer uso do Tzolkin como prática diária, percebendo que ele pode ser uma chave
de acesso a minha natureza interna, Self, que também pode ser representada como
uma Serpente Sagrada.
Tzolkin |
Segundo o trecho "A medicina da
Serpente e o Calendário Maia", do livro " A Agenda Pleiadiana",
o Tzolkin é todo baseado na Medicina da Serpente. A Serpente é Ahau Can, que
cria novas presas de 20 em 20 dias. Essas 2 novas presas são representadas
artisticamente junto com um losango de 13 escamas em cada lado, formando assim
a freqüência 13:20.
Freqüência 13:20 é um termo utilizado pelo Dr.
Arguelles para caracterizar esse padrão do Tzolkin, que está em oposição a
freqüência 12:60, que é artificial e está baseada nos 12 meses do ano/horas do
relógio e os 60 minutos do relógio.
"Esses quadrados de 13 números
são a base de todos os padrões de tecelagem e símbolos cósmicos de arte maia,
isto é, os tecelões e artistas tecem repetidamente o padrão cósmico no tempo e
jamais se afastam da marcação de tempo do Grande Calendário maior"
- Agenda Pleiadiana
É interessante notar que esses
padrões que encontramos na arte maia, também podem ser encontrados na cultura
dos indios Kaxinawá, aonde esses padrões aparecem na visão proporcionada pelo
uso da Ayahuaska. Segundo eles, todo o conhecimento que eles tem advêm da Serpente
Sagrada que lhes transmite o conhecimento através do uso da Ayahuaska.
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